quarta-feira, julho 12, 2006

Nesse Domingo eu resolvi que ia fazer a receita de Gratin Dauphinois do Jeffrey Steingarten, que pode ser encontrada, em inglês e com foto, aqui. Tá, você pode fazer como a Zel e chamar vulgarmente meu Gratin Dauphinois de Batatas Gratinadas. Além de não ser a mesma coisa, como eu talvez explique mais abaixo, é uma enorme falta de educação. Eu não chamei o Steak Au Poivre que ela fez de Bife na Pimenta, chamei? Não.

De qualquer maneira, minha discordância se deve principalmente ao fato de eu não achar que o prato era de batatas gratinadas. Certo, havia batatas. Certo, elas estavam gratinadas. Mas o principal do prato não eram as batatas, elas eram mero suporte, uma base de cultura, digamos assim. O principal do prato era o próprio gratinado.

A idéia desse prato não é gratinar as batatas, mas fazer um gratinado sobre elas, aquela coisa com gosto de queijo (não vai queijo, quem dá essa idéia é o creme de leite fresco), salgadinha, oleosinha. As batatas servem bem para o desenvolvimento sobre elas de uma nova forma de vida, o gratinado. Tanto que são cortadas em fatias de apenas 3 mm. E é feita apenas UMA camada dessas batatas. Se o gratinado ficasse a mesma coisa com pedregulhos, não precisaríamos das batatas. Mas batatas são mais fáceis de mastigar.

Enfim, ficou muito bom. Esqueci de colocar sal e não chegou a gratinar, mas tirando isso, ficou ótimo.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

HAHAHAHAHAHAHAHA
Só mantendo o bom humor, né? :)
Ás vezes passo aqui mas acho que nunca comentei. Falha nossa.
Abraço!

segunda-feira, 07 agosto, 2006  

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