quinta-feira, setembro 24, 2009

Show de horror na tarde

Passeando pelos canais agora à tarde, fico sabendo que uma loja de fogos de artifício explodiu em Santo André. Primeiro me lembro de um caso idêntico em Araraquara quando eu estudava lá, quando a casa simplesmente desapareceu. Neste caso agora, em Santo André, a casa evaporou, os vizinhos mais próximos sumiram, e várias casas ao redor ficaram completamente destruídas.

Eu fico triste pelos vizinhos, mas admito que não consigo sentir pena de quem decide viver comercializando essas coisas imbecis que são rojões e bombas. Levou quinze anos, deram sorte, mas um dia a lógica venceu, a pólvora explodiu.

Aí continua o show de horror. Na Bandeirantes a Popovic tenta mostrar imagens de satélite para mostrar como era a região antes da explosão. A foto é do lugar errado, mas tanto faz, ela segue tentando encaixar redondinho no quadradinho, explicando que essa casa é aquela sem telhado, tudo errado, e vambora.

Na Record entra o Mauro ao vivo no ar, dando entrevista, explicando que conhecia os donos da loja pessoalmente, porque comprava com eles bombas de pesca, que eram bem fortes, "criando até chafarizes" na água. Bom-bas de pes-ca. Você joga na água, ela explode, e você só coleta os peixes mortos. Espero que o idiota perca a mão.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Hic! Nolte

Há uns 15 anos eu estava fazendo a iluminação da peça de 2 amigos de Marília em um festival estadual de teatro (ah, vá, que não era peça em um campeonato de biriba).

Meu trabalho rendeu uma indicação para melhor do festival, mas não teve nenhuma chance contra a iluminação de uma montagem de Vereda da Salvação. Montagem essa que ganhou quase todos os prêmios do festival.

O ator que fazia o doidão-mor (Joaquim? Alguém lembra?) criou um personagem sensacional. O jeito como ele falava era brilhante, surpreendente.

Depois das peças principais do festival havia sempre um debate com o povo, e esse ninguém queria perder. Todos lá, loucos para saber um pouco do processo de criação daquele personagem ímpar, o ator vai responder, abre a boca, e quem falou foi o personagem! O jeito de falar era do ator mesmo, todo estranho.

***

Lembrei dessa história por causa do Nick Nolte.

Veja, não estou dizendo que ele não é bom ator, acho ele excelente. Mas com o Nick Nolte acontece algo de estranho. Espera-se que o personagem seja mais diferentão na maioria das vezes que o ator que o interpreta. Para ilustrar a idéia, acompanhem a sequência…

PERSONAGEM

ATOR

PERSONAGEM
ATOR
PERSONAGEM
ATOR
Me fiz entender?

quinta-feira, setembro 10, 2009

Eu queria ser uma abelha pra pousar na sua flo-or...

Antes do jogo da seleção contra o Chile, dando uma passeada pelos canais, acabei passando pelo Sportv, durante as 2 horas de embromation que eles fazem (sausage filling, sabe?).

Pois lá estava, ao lado do apresentador, esta simpática figura, que parece ter sido tirada diretamente da mesa do boteco, onde bebia cachaça há umas 7 horas...

Reconheceu? E esta foto um pouquinho mais antiga, conhece?

(não, não sei que é a Helena. Roubei no Google, pode pedir os direitos, se forem seus)

Sim, o grande, o abelhiíco, o pega-ela-aí-pra-quê-pra-passar-batonístico Luiz Caldas.

E eu já ia ficar meio chateado por ele, mas aí comecei a prestar atenção nele falando e meu dó passou. Ele está muito melhor que o Telmo Zanini e o Marco Antônio Rodrigues. Juntos.

(Se você não sabe quem são os 2 últimos que eu citei, não se preocupe. Perdeu um pedacinho da piada, mas o principal você entendeu)