terça-feira, setembro 30, 2003

Um Fantástico de há quase 2 anos (deus, estou livre do Fantástico há tanto tempo...!!) trouxe como "fator terror" da matéria sobre falsificação de cigarros a quantidade de substâncias estranhas inseridas nestes cigarritos "la garantia soy jo"... Parece até que disseram ter encontrado pedaços de insetos nos tais falsos... Pois eu sou da teoria de que é muito melhor e benéfico um cigarrinho de perna de barata do que os normais e "legais" em circulação. E viva os Kafka cigarettes!!

Se eu entendi bem, o problema seria inserirem, quando falsificam cigarros, coisas que fazem mal. E o que é que havia lá dentro antes do processo, cara-pálida? Hortelã e alecrim? E, afinal, o que podem colocar em um cigarro que seja pior que a nicotina, o alcatrão e as outras cerca de 4000 substâncias do dito? Só se fabricarem um Turbo, com pólvora, arsênico e sapólio.

*mais um ressucitado, este também revisado. Tá, parei.

Aliás, encontrei um texto jóia no segundo site aí de baixo. Segue o textículo, traduzido e revisado nas coxa...

Foi relatado que um funcionário da Ansett Austrália (Linhas Aéreas), cujo sobrenome era Gay, embarcou em um vôo recentemente utilizando o "Free Flight" operecido pela companhia para seus funcionários. Porém, quando o Sr. Gay tentou sentar em seu lugar, ele o encontrou ocupado por um passageiro comum.
Então, para não criar nenhum constrangimento, ele simplesmente escolheu outro assento. Sem que o Sr. Gay soubesse, outro vôo da Ansett no mesmo aeroporto estava tendo problemas mecânicos. E os passageiros desta aeronave estavam sendo transferidos para diversas outras aeronaves. Alguns foram transferidos para o vôo do Sr. Gay e, desta forma, todas as pessoas que estivessem viajando com o "Free Flight" teriam que desembarcar.
Funcionários da Ansett, munidos de uma lista dos portadores de "Free Flight" do avião, pediam que estes desembarcassem, como é costume, em favor dos passageiros que haviam comprado suas passagens. Como você deve lembrar, o Sr. Gay não estava sentado no assento marcado em seu nome.
Então, quando o funcionário da empresa se aproximou do assento onde o Sr. Gay deveria estar sentado, ele perguntou ao passageiro que lá estava: "Você é Gay?" E o homem envergonhado admitiu que sim, era gay. Então o funcionário da companhia disse: "Então você terá que sair do avião." O Sr. Gay, ouvindo o que estava acontecendo, tentou esclarecer a situação e disse: "Você escolheu o homem errado. Eu sou Gay!" Isto fez com que um terceiro passageiro, enfurecido, gritasse: "Inferno! Eu sou gay também! Eles não podem chutar todos nós para fora!" A confusão aumentou à medida que mais e mais passageiros começaram a gritar que a Ansett não tinha o direito de remover os gays dos seus vôos.
Foi reportado que a Ansett se recusou a comentar o incidente.

Se você quiser ver o original em inglês, scanneado, olhe aqui.

*mais um ressucitado...

Há uns 35 anos, meu pai dirigiu uma montagem do Auto da Compadecida. E, como você deveria saber, na peça existe um Jesus que, segundo o Suassuna, é negro.
Só que não havia nenhum negro no elenco. O problema foi resolvido colocando um japonês (havia um no elenco) como Jesus. Mas ainda não estava bom... e eles pintaram o japonês de preto.

*post ressucitado

sexta-feira, setembro 19, 2003

O que se vê é vero,
o teu sabor eu quero.
Mas nem só beleza eu vi.

O que se vê é vero,
o teu sabor eu quero.
Mas nem só beleza eu vi.

Vi cidades degradadas,
pessoas desamparadas
nas grades da solidão.

Fogo nos campos, nas matas.
Queima de arquivo nas praças.
Chovia nas ruas do meu coração.

O que se vê é vero,
o teu sabor eu quero.
Mas nem só beleza eu vi.

O que se vê é vero,
o teu sabor eu quero.
Mas nem só beleza eu vi.

Vi cidades turbulentas,
chacinas sanguinolentas.
Pensei que morava nas terras do mal.

Choro dos filhos, maldades.
Fora dos trilhos, cidades.
Pensei que sonhava e que tudo era real.

O que se vê é vero,
o teu sabor eu quero.
E a tua beleza eu vi.

O que se vê é vero,
o teu sabor eu quero.
E a tua beleza eu vi.

Vi uma estrela luzindo.
A minha porta bateu,
querendo me namorar.

Lua cheia clareava,
imaginei que sonhava
e era tudo real.

Ninguém mais coça bixo de pé.
Nem ninguém caça mais arrasta pé.
Vida é assim, é o que é.

Ninguem mais coça bicho de pé.
Nem ninguém mais caça arrasta pé.
Vida é assim... é o que é.

Vero
Natan Marques e Murilo Antunes

Tudo bem, não foi nada maravilhoso depois de uns 50 dias sem postar. Bate, bate... eu mereço!

Agradeço aos fiéis visitantes pela força recebida, pelo incentivo e (Gui, seu retardado) pelas sugestões de pauta. Ainda não foi dessa vez que encerramos nossas atividades. Se alguém apostou nesse blog no "Bolão Pé-na-Cova", perdeu seu tempo. Humpf... :-P

"O negócio é chapar o superego!"

(Eu mesmo, ontem no final do almoço, depois de tomar o segundo copo de uma mistura provável de leite de coco e algo alcoólico que o restaurante chama de "digestivo". A frase era minha justificativa para querer entortar o caneco antes de uma tarde criativa.)