sábado, agosto 25, 2007

Farol de cego, presente!

Só pra constar, essas são as buscas mais recentes no Google que trouxeram pessoinhas até este blog:

1. Sexo com bois
Juro por deusnossasenhoravirgemaria. Procuraram mesmo. E eu sou o primeirão no Google, o que quer que isso signifique.

2. Bunda de ouro
Ok, tenho lá os meus encantos, mas assim já é demais. E primeirão de novo.

3. Fotos de bosta de vaca
Essa tara eu não entendi. Ou o cara curte um chá de cogumelo e é ou muito ansioso ou mágico(tipo, realiza, o cara junta uma foto da bosta de vaca, uma foto da chuva, uma foto de um relógio, e joga tudo pra ferver) ou sei lá. Mas primeirão de novo.

E claro, tava lá o Sexo em Araraquara de novo, mas isso eu nem enumero mais, que já é esperado. E parece que está funcionando, outro dia apareceu um moço aqui que diz que já viu. :)

***

Aproveitando, segue foto da entrada da singela moradia que dividi com outros estudantes em Araraquara. O número de habitantes flutuava entre 4 e 12, dependendo da época do ano, do humor da faxineira (ela mandava, a lei era ela) e do relacionamento com os homens da lei da cidade.

quinta-feira, agosto 23, 2007

O encosto de cada um

Meio caminho andado é saber reconhecer (ou pelo menos tentar) o que te atravanca a vida.

Nesse mundão de meu deus (um beijo no coração de Lord ASS, que adora as duas últimas expressões) tenho visto as mais diversas reclamações sobre o que impede as pessoas de realizarem seus desejos, seus projetos.

Chefe idiota, mãe que não entende, namorado enrolador, perfeccionismo exagerado, genialidade incompreendida, o governo, deus, a enxaqueca, as vozes na cabeça.

Eu, que não tenho chefe, que tenho mãe que tem medo de mim, minha mulher não me enrola, estou com o TOC sob controle, sou gênio compreendido, não jogo a culpa no governo, sou ateu, não tenho enxaqueca e não ouço vozes, não tenho qualquer coisa a me atrapalhar a vida, certo?

Errado.

3 da manhã, eu com supermercado para fazer amanhã, farmácia para visitar, gente para entrevistar e trabalho para adiantar e tentando dormir. Mas não posso porque...

QUEM CONSEGUE FAZER QUALQUER COISA COM ESSE ENCOSTO DORMINDO NO COLO!? Eu mal respiro, com medo dela acordar e ir dormir em outro lugar. Enquanto ela quiser ficar aí eu não trabalho, não durmo, não bebo água.
***
Sobre o vestuário, serei breve. Furão no colo by Mustelídeos do Capeta, calça de dormir by herança-do-ex-marido-da-minha-mulher-que-eu-uso-feliz-grato-e-respeitoso, meias by qualquer-coisa-quentinha.
Vistam em ocasiões sociais, não tem erro.

sexta-feira, agosto 03, 2007

"A coisa mais engraçada que li recentemente" ou "Obedecei, ela sabe o que diz"

"Eu dou essa semana oficialmente como encerrada, senhores. Ide, ide, voltai para suas casas, beijai seus filhos, mamai leite condensado na lata, fumai vosso cigarim do capeta, vejai filmes com final feliz em vossos edredons, e se o chefe ligar pra perguntar colé, digai que Fal set you free"

da Fal, minha carcamana predileta, dia desses...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Minhas vergonhas ou Poupando o dinheiro do analista – Parte V (acho...)

Com uns 15 anos cansei de ser um menino socialmente bonzinho e resolvi dar o troco a uma pichação mal-educada feita em minha homenagem. Deduzi quem tinha sido, escolhi um muro que ela sempre via, e pichei de volta: “Andréia biscate!”
No dia seguinte a mãe dela me caçou pelo bairro, me passou um sermão gigantesco e preconceituoso, no qual me lembrava que eu tinha escrito o nome da filha dela erradamente e fazia suposições não muito precisas sobre os meus pais.
Em casa eu jurei que não tinha pichado nada. E meu pai insistindo. E eu negando. Até ele me pegar pelo braço para me dizer que estava curioso sobre como algumas marcas da mesma cor da pichação em questão tinha ido parar lá em casa. Encolhi uns 5 centímetros nesse dia.


Um dia, adolescente, eu estava na rua com um colega, um de quem eu já não gostava muito mas que era meio líder natural da molecada do bairro, quando vimos meu melhor amigo chegando. Era melhor amigo mesmo, o cara em quem eu mais confiava, o que mais confiava em mim e, mais que isso, ele ainda verbalizava essas coisas. Aos 15 anos, não é pouco.
O colega malandro me sugeriu então “vamos dizer que aquele carrão parado em frente da minha casa, da visita, é do meu pai!” Quem já foi menino de 15 anos sabe a importância dessas coisas. E eu topei, e confirmei quando ele falou.
E meu melhor amigo responde, depois de olhar com incredulidade e esperar até que eu confirmasse a mentira: “Bom, se o Fernando está dizendo, então é verdade.
Poucas vezes senti tanta vergonha. Acho que foi nesse dia que parei de mentir novamente.