quinta-feira, outubro 26, 2006

Isso sim é que é história!

Cansado dos seus livros de história? Lembranças desagradáveis da professora? Os tópicos estudados em história são inúteis? Não mais, caro estudante!

Pensando nisso surge uma nova linha no ensino da história, concentrando as atenções aos fatos realmente importantes; voltar aos pré-socráticos para quê? A filosofia de Aristóteles? Que saco... A Ética e a Política na Filosofia de Aristóteles? Mó sem graça!

Agora vamos à história que realmente interessa...
Tópico 1: Busto da era romana confirma nariz torto de Aristóteles

Próximo tema: O furúnculo cavernoso de Platão.
Não perca!

quarta-feira, outubro 25, 2006

São os terroristas, são os terroristas! \o/

Rádio novamente (acho que estou ouvindo muita notícia e pouca música), agora matéria sobre o helicóptero que vinha do autódromo depois do GP Brasil, perdeu o controle, deu um cutuco no prédio da Nestlé e fez um pouco forçado, deixando feridos:

"A polícia trabalha com a hipótese de falha mecânica ou falha do piloto."

Não seria melhor dizer que ainda não se tem idéia do que causou o acidente? Afinal, se não foi falha do piloto nem falha mecânica, vai sobrar o quê? Um míssil?!

domingo, outubro 22, 2006

Antipropaganda - versão rádio

"Pra ajudar na digestão, Epocler é muito bom"

Tá no rádio. Não é piada. Quem foi que aprovou uma atrocidade dessas, me diz, pelamordedeus?! Ão, ão, ão, nosso forte é a rima!

quarta-feira, outubro 18, 2006

Palavras brutas nas eleições - o Alckmin é um japonês genial

Depois de, no primeiro turno, ler o comentário do Alckmin dizendo que tinha começado a sua subida justo ao ver uma pesquisa que o mostrava subindo metade dos pontos que o Lula havia subido, eu havia considerado o cara um otimista sem limites. Tá, ele também podia ser um burro sem limites, mas sejamos otimistas por aqui também.

Pois não é que hoje sai pesquisa do Datafolha dando aumento da vantagem de Lula no segundo turno para quase 20% e o Alckmin comenta com a seguinte pérola: "Olha, a boca do jacaré já está fechando. Está diminuindo a diferença". Agora observem, ele disse isso ("jacaré") referindo-se a um gráfico em que as linhas que representam as intenções de voto no Lula e nele estariam se distanciando!

Só posso concluir uma coisa: o cara é japonês, e só lê da direita para a esquerda. Claro que isso continuaria sem explicar a dificuldade que ele parece ter para ler os números e datas, mas isso fica para outra investigação.

De qualquer maneira, ele se superou logo em seguida, ao comentar a mesma pesquisa: "Acho que tem pesquisa e pesquisa". Gênio, gênio! Esse homem alegra os meus dias.

***

Ah, só para fechar o post, olha que notícia maravilhosa na Falha de São Paulo: "Lula quase esquece de falar de TV digital em discurso no AM".

Exercício: tire o "quase" da manchete. Já fica uma notícia importantíssima, imperdível, não? Pois é, agora coloque o "quase" de volta. Há muito tempo eu não lia manchete tão ridícula.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Minhas vergonhas ou Poupando o dinheiro do analista - Parte IV

13 ou 14 anos, eu finalmente consigo entrar para o grupo de alunos que escrevia o jornalzinho da escola. Na primeira reunião eu pego o jornal do mês anterior e digo algo como "olha esse texto! Não tem conteúdo literário nenhum!"
Resultado? Me chamaram de "conteúdo literário" por algumas semanas depois disso. E toda vez que eu lembro dessa reunião eu coro de novo.


Eu sempre me senti estranho quando criança, socialmente inapropriado, achava que as outras crianças não gostavam de mim, só tinha amigos nerds de que ninguém gostava. E para piorar mudei aos 13 anos para a escola da criançada rica da cidade. Eu me sentia o esquisito, o diferentão.
Aos 14 anos, a escola decide aplicar um teste de QI nos alunos. Quando sai o resultado, eu descubro que o meu foi o mais alto da escola inteira. Como os resultados fizeram com que os alunos lotassem a sala do responsável pelo teste todos os dias por uma semana, eu passava todos os dias pela porta da sala no auge da lotação e gritava lá para o outro lado, para o coordenador, perguntando minha nota. E ele respondia de volta. E todo mundo ouvia, e eu saía de lá me sentindo melhor. Todos os dias, por uma semana. Deprimente, deprimente.