sexta-feira, maio 30, 2008

Opostos

Qual a principal diferença entre as campanhas a seguir? (se você não viu nenhuma delas, sorte sua, você não assiste muita tv)

A primeira, do HSBC Seguros, trata do lado bom de uma das fases da vida. Uma fase na qual normalmente se percebem mais facilmente desvantagens que vantagens.

A campanha opta por não tratar das coisas boas específicas da idade em questão, mas por mostrar que coisas boas não deixam de fazer sentido, não importa que idade se tenha.


A segunda, de Seda Teens, também trata do lado bom de uma das fases da vida. Agora uma fase na qual normalmente se percebem muito mais vantagens.

Mas a campanha opta não por tratar das coisas boas específicas da idade, mas ridicularizar outra, enfim, pela exclusão.


São apenas propagandas? São. Mas em um mundo já suficientemente teen oriented, não faria falta nenhuma uma propaganda que ao invés aproximar, afasta.

E, afinal, você sempre pode escolher que tipo de “apenas propaganda” quer fazer.

Conselho

"Three things you never mess with: mother nature, mothers-in-law and mother freaking Ukranians!"

The Italian Job, 2003

segunda-feira, maio 19, 2008

Nunca duvide dos roteiros que vê por aí...

Isso ainda vai virar filme. Se fosse nos EUA era certeza.

sexta-feira, maio 16, 2008

"Agora usando uma escala de 1 a 5, o quanto a senhora acha que eles são culpados?"

O caso da menina defenestrada fez o número de interessados em ser parte de júri popular crescer 400%, segundo esta matéria.

E os diversos especialistas achando ótimo que isso aconteça, todos celebrando o maior interesse das pessoas pelo processo, como se o povo quisesse ser júri apenas para ser mais atuante na sociedade e fazer um mundo melhor.

Você também pensou isso? Bobinho. Segundo uma das telefonistas, "todos disseram que gostariam de participar do júri para condenar o casal". Argh.

Isso é pior que o povo que fica tentando participar de pesquisa (tem gente que vive disso). Se a pessoa participou recentemente ou não tem o produto/ serviço/ perfil específico, é anti-ético e a pessoa tem que mentir para entrar, o que faz dela uma vigarista.

Mas no caso da pesquisa, além de ganhar um troco, teoricamente a pessoa está tramando para entrar e, se quiser, ainda pode tentar ser sincera e isenta (podemos falar sobre o "tentar" em outro post, década que vem).

No caso do júri, os boçais querem entrar especificamente para não serem isentos. Deus do céu.

Além, é claro, do fato de já estarem decididos e acharem que sabem o suficiente para condenarem alguém. Nojo.

Tomara que os idiotam sejam recrutados para um juri de 3 dias, em direito tributário. Se é que isso existe. Se houver justiça, existe.

Surpresa!

Quando pensamos na pessoa que amamos, o mais natural é lembrar das ações de que gostamos tanto. Aquilo que ela faz, como diz, como reage.

Mas quase tão importante quanto o que ela faz, são as coisas que ela não faz.

Te amo muito, menina. E a gente casa quando a gente quiser. :)